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26 de outubro de 2020

RESUMO: A mastite é um processo inflamatório que pode evoluir para infeccioso. Os principais agentes envolvidos são Escherichia coli, Staphylococcus e Streptococcus. A mastite canina pode ocorrer com mais frequência no pós-parto, em episódios de pseudociese e em casos de galactostase. Os sinais clínicos comuns são hipertrofia de uma ou mais glândulas mamárias, dor à palpação e, em casos mais graves, pode apresentar abscessos e até mesmo pontos necróticos. O diagnóstico é realizado a partir da anamnese, sinais clínicos, exame físico e exames laboratoriais como hemograma e bioquímicos para avaliar possíveis alterações de sepse. O tratamento é constituído de analgésicos, anti-inflamatórios e a escolha da antibioticoterapia deve ser feita após um exame de cultura e antibiograma da secreção presente. No caso das lesões ocasionadas pela mastite necrosante, o tratamento inclui limpeza e tratamento tópico;
em casos mais graves, deve ser avaliada a intervenção cirúrgica. Sendo assim o prognóstico é favorável, porém, se não for diagnosticado e tratado precocemente, o animal pode vir a óbito devido a progressão da infecção. O objetivo deste trabalho foi aprofundar o estudo da mastite necrosante em cães, os agentes patogênicos responsáveis pela indução, medidas profiláticas, diagnóstico e tratamento.

Jesséa de Fátima França Biz

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