RESUMO: A América Latina na década de 1960 é marcada principalmente pela Revolução Cubana e pelo Boom da literatura latino-americana. A obra Cien Años de Soledad, do escritor colombiano Gabriel García Márquez, foi escrita durante esse contexto e, portanto, representa o mundo “sensível” daquele período político, social e cultural. Diante disso, a pesquisa pretende buscar os significados atribuídos às ideias de memória e de esquecimento que o romancista elaborou em sua narrativa. Para caracterizar o uso da literatura como fonte para o historiador será utilizado os estudos da historiadora Sandra Jatahy Pesavento, enquanto a concepção de representação do texto literário ficará a cargo das reflexões do historiador Robert Darnton. Para o estudo da memória e do esquecimento, o filósofo Paul Ricoeur norteará toda a pesquisa através de sua fenomenologia da memória, nos guiando pelas várias faces da lembrança, os seus usos e abusos e elucidando o dever da memória.
Palavras-chave: Literatura e História, América Latina, memória e esquecimento.
Orientadora: Liz Andréa Dalfré