TCC On-line Direito - Bacharelado,Jurídicas AS RELAÇÕES DIPLOMÁTICAS BRASILEIRAS NA ÉPOCA DA DITADURA CIVIL MILITAR

AS RELAÇÕES DIPLOMÁTICAS BRASILEIRAS NA ÉPOCA DA DITADURA CIVIL MILITAR

RESUMO: O presente estudo visa aprofundar as observações no que tange a atuação diplomática brasileira num período conflitante o qual a nação estava imersa. Observase que durante seus cinco governos (entre os anos de 1964 a 1985), conferiu-se a cada um destes uma nomenclatura diferente, tais adjetivos e nomenclaturas obtiveram seus reflexos conferidos às relações exteriores desenvolvidas pelo Brasil. Verificar-se-á por vezes neste estudo uma breve noção da política interna de cada
ator que ficou incumbido da presidência do país, visto que a política externa também causa influências na política interna, deste modo, não é possível verificar as duas de modo apartado. O diplomata Rubens Ricupero, escreve em sua obra “A Diplomacia na Construção do Brasil 1750 – 2016” (2017, página 443), que se imprimem peculiaridades em cada gestão obtida nos quase 21 anos de repressão. Na primeira metade, cujas presidências são cobertas por Castelo Branco, Costa e Silva e Médici,
observa-se um crescente endurecimento; os últimos 10 anos, os quais abarcam como chefes de estado os presidentes Geisel e Figueiredo, observa-se uma abertura progressiva. Visto esta característica, deseja-se analisar durante esses cinco governos não apenas a situação interna da nação, mas sim a sua interação no plano internacional, de modo a responder a questão de como as relações diplomáticas brasileiras eram vistas no contexto da comunidade internacional da época. Não
importa sob qual governo se encontrava o corpo diplomático, cabe perguntar como é que ocorre a mudança e de que modo se dá a transição de ideias e pensamentos entre um governo e outro, eis um dos pontos centrais acerca do qual este estudo busca aprofundar a questão. Vale discutir também a respeito dos direitos humanos, de que forma este tópico ou assunto deixou de ser amparado com o devido cuidado
pela diplomacia brasileira, ou foi omitido na pauta da agenda diplomática, o que também pode ter sido fator de mudanças nestas relações com as outras nações.

Orientador: Wagner Rocha D’Angelis

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